quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
357> MAR DA TRANQUILIDADE
Ressonância de passos estalados
Um solo real, cíclico e emoldurado
Estrangeiro da esfera dourada
Limites e fronteiras distorcidas
Desgosto amarga em frenesi
Cisnei abatido no argenta
Víboras que moram nos espelhos
Devolvam vida ao olhar
Devolvam ar ao luar
Já se foi ou ainda será?
A salvo no próximo bosque
Novamente o nunca
Que antigamente era
Sempre o mesmo jamais
Cheio de graça no reverberar
Repleto de toda majestade
Pairando sobre o nosso olhar
Lençóis para Vollenweider
A mente foge ao cérebro
Tudo humano
Tudo tão restrito
O ki flui e reflui e o mar paralisa
Envolto em tantas benesses
Transtorno das marés
Ergam-se a te ti
E derrame-se sobre mim
Recife,10 de Janeiro de 2012
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