quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
358> MINHA ÚNICA OFERTA
Vendo a tempestade que vem varrer
Frias Faces molhadas em desespero
Às vezes traço indevidos comentários
Mas a piedade sempre é mais rápida
Chega antes do som da porta fechando
Venha ate mim quando estiver só
Aqui você pode chorar
Pois na dor todos são iguais
Prometa lembrar-se desta noite
Esta é minha única oferta
Meus semelhantes não são semelhantes
Canibalismo é o que posso ver
Loucura é o que posso crer
Teus semblantes se vão distantes
Tempo de falar insanidades
Tempo de desculpas
Templo de falsos profetas
Falsos sorrisos
Crianças petrificadas na rua dos alcaloides
Crianças que vomitam em meus sonhos
O mundo e sua dialética
Tanta dor
Doenças da alma
Fui ao inferno além da linha vermelha
Voltei ao mundo em uma segunda-feira
Corações agora só se abrigam no peito
Olhos não mais refletem a alma
Onde o sol não se derrama no vale
Certo ou errado o tempo muda tudo
Cedo ou tarde eles te mostraram
Que não tens nada além do amor
E em sua cabeça esta toda a dor
Recife,18 de Janeiro de 2012
Créditos na foto
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Amigo que lindo poema.
ResponderExcluirProfundo e belo.
Beijinho