domingo, 14 de agosto de 2011
334> PURGATORIO
Soube que meu filho me observava
Da terra dos que não vieram ainda
Ardendo de vontade de existir
Vivendo na dimensão das intenções
A paciência se valorizando ainda mais
No perigoso limite impreciso da inércia
Assombrada pelo fantasma da solidão
Coexistindo com seus reflexos incompletos
Me abrace novamente antes de partir
Outra noite dessas as estrelas apagaram
Deixando o príncipe ainda mais distante
E tudo que estava acima se entristeceu
Ate o sol tão cheio de Shiva escureceu
Amarrado na arvore que me fez crescer
Deixado para sentir as dores de Prometeu
Cicatrizando a seiva viscosa da ambição
E nos mesmos passos antigos
O mesmo vazio de nós todos
Recife,14 de Agosto de 2011
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