sábado, 24 de julho de 2010
227> MARIANA E AS SANDÁLIAS DE BRILHANTES
Olhos cansados de um tempo que eu não conhecia
Terrível se sentir uma parte de algo desconhecido
Mas assim que eu a vi cheia de coisas singelas
Logo após as encruzilhadas se encontrarem
Contava-me tantos momentos com seu silencio
Falava de uma felicidade que nunca obtive
Os dias se aproximavam e marcha estava iniciada
Meus passos cautelosos ate então foram desafiados
E eu rezava para que na verdade eu estivesse errado
O desejo de estar livre para de fato se expressar
Sons no corredor a lembraram de sua infância
Deus como quis ter vivido tudo aquilo
Olhei seus pés tentando saber seus passos
Mas uma sandália de brilhantes me ofuscou
Olhei-a nos olhos tentando ouvir seus sonhos
E vi na projeção do tempo uma interseção
Agora ainda bloqueada pelas horas limitantes
Um universo se formou em nossos pensamentos
Verbalmente ainda não compartilhado
Mas o que são palavras nestas horas
Diante da grandeza da alma e seus desígnios
Acredito que em tudo há um propósito
E nisso com certeza não estou errado
Recife,24 de julho de 2010
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