Via a vida passar no para-peito do Maria Lucinda
Via atravez das vividas flores
Vermelhas
Amarelas
A fumaça ,os carros , as pessoas
Tão perdidas
Paredes de concreto que construímos
Areia , plástico , combustíveis fosseis
Caos , caos , colapsos, colapsos
Indiferentes , ela vicejavam , lindas
Elas as flores
Chocadas , imaculadas
Nos e elas , elas e mundo
Torpe mundo , insano mundo , nosso mundo
Vi as flores me olharem no Maria Lucinda
Curiosas , tímidas , confiantes
Viram o que sobrou de mim
De nos humanos
Nosso micro mundo , nosso macro mundo
Micro caos , macro caos .
Senti vergonha delas as flores
Minha alma chorava em silencio
Em meio a tanta nobreza
Delas
Em meio a tanta pobreza
Nossa
Quieto calo e me retiro
Me retiro ...
Recife, 23 de novembro de 2008
Hospital Maria Lucinda o antigo Hospital Materno-infantil, da varanda desta casa podia ver pedaços do ceu cheio de estrelas e as flores queridas da irmã (freira) .
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