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Chittorgarh-India

quinta-feira, 15 de julho de 2010

220> O DEGRAU



Minhas lagrimas não são mais minhas
Refletem os anos que se perderam
Na nevoa da ignorância humana
Só vindo à tona no leito de morte
Após a vida parecer um sonho

Choro por todos os holocaustos humanos
Com o pesar dos que por ele tombaram
Milênios depois da hedionda hidra
Não rastejar mais nas terras do meio

Rubras manchas nos signos dourados
A tórrida espada do degrau
E a fria lamina dos espectros
Historias de servidão e vazios
Que venha o destino grau em grau

À noite esta por demais escura
Ainda estamos isolados, mas protegidos
Ate onde a única lei determina
Unidos diante da impensada cena
Lagrimas de sangue vertidas
Pelos grandes aos teus pés


Recife,15 de julho de 2010
Também postado na Fabrica de Letras

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