quarta-feira, 27 de outubro de 2010
269> ESTRADA DOS VAGA-LUMES
Inúmeras formas de se expressar
Existem tantos quintais sem cercas
Ruas que convergem em outras ruas
Os mesmos desconhecidos conhecidos
Foi loucura partilhar minha vida
Vaga-lumes só são percebidos no escuro
A intermitente lembrança da luz do dia
E assim a beleza sempre será notada
E assim a pureza sempre será um alvo
Criaturas incendiadas
Criaturas iluminadas
Deixem-me dormir só por hoje
Viver apenas em um mundo
Acordar e acha que tudo foi sonho
Cai e nunca se ferir
Não ser a primeira pedra
Mas minha vida não me pertence
Nada realmente pertence a alguém
Tudo transita e é transitório
De volta à estrada dos vaga-lumes
Cresci, cresci em muitas voltas no sol
Junto a um mundo tão próximo de outro
Intersecção dos nossos campos visuais
Tantas vezes invisíveis
E nada parece parar
Onde tudo se percebe
Recife,27 de outubro de 2010
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