ECOS

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Chittorgarh-India

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

258> A ESPADA NOVAMENTE OUTORGADA


Cobro o preço de inúmeras injustas demandas
Agora ele funde ferro e forja a lamina
Quase apto quase pronta
A passagem era errada e eles ousaram
Clones e replicas ligados a seus mestres
Explodidos, triturados e despedaçados
Na espada o no chicote

Cicatrizes de cortes no abdômen
Bonecos de madeira deformados
Antes da fúria havia meticulosidade
Equilíbrio da luz do saber com ferro do agir

Nas lembranças preservadas na carne
Penso não desejar aquele desfecho
Não entendo meu efetivo proceder
A meia lua ascendente coroada de estrelas
Cruzadas por espadas sob a estrela maior
Os infames caindo a esquerda
As mentiras destruídas a direita

A ação concreta e domínio do mental
A dose correta, nem antes nem alem
No cálice de Roma, a tênue linha
Entre a equilibrada celebração e a embriagues
O segredo da vitoria ou da derrota
O segredo da vida ou da morte
A dialética sempre observada
Afinal somos seres da luz

257> QUE SE FAÇA A LUZ

A profusão de todas as coisas se abre como mantos
Infinitas camadas paralelas em diferentes níveis
Todo equilíbrio sem desequilíbrio não é harmônico
Portanto nós fomos criados assim na verticalidade
A singularidade manifesta em varias camadas
É o vertical rasgando níveis paralelos de energia
Somos o uno fragmentado em diversas dimensões

Símbolos ancoram portais entre diferentes realidades
Inacessíveis a os padrões mais lentos de energia
A mesma lentidão que tornou a matéria perceptível
A mesma matéria que nos vestiu nesse projeto
O mesmo projeto que criou o tempo para lembrar
Nossa grande aventura viva nas cordas de baixo
Estar vivo e disso saber é plenamente maravilhoso


Recife,28 de setembro de 2010