Sobrou apenas esperança
Algo vira nos redimir
Um mar de areia será o berço
Não será daqui
O mestre das tormentas
Sua capa intransponível
Seu olhar cruzara o deserto
E o tempo se aproxima
Do invisível torna-se visível
Do adormecido despertar
Um punhal forjado na lava
O portado será enfim conhecido
Mil trezentos e trinta e três
Serão seus guerreiros sagrados
A terra se partirá de vez
Inimigos paralisarão impotentes,
O brilho azul anuncia
A queda de generais e seus tenentes
Em nome da justiça
Seu nome não será esquecido .
Recife, 7 de março
segunda-feira, 19 de abril de 2010
58> O OBSERVADOR DE ESTRELAS
O senhor do céu azul
Esta noite mentiu
Lamina escarlate em orion
Deixou um vazio quando partiu
Incontáveis pontos incandescentes
Preguiçosos repousam no leite
Na sombra do sol poente
Vejo sua imagem de frente
Saúdo um claustro escuro
Historias de um passado encerrado
Que não representam nosso futuro
Luz liquida em um céu estrelado
Podemos transpor estes muros
Em nosso cavalo alado ...
Recife, 7 de março de 2009
Esta noite mentiu
Lamina escarlate em orion
Deixou um vazio quando partiu
Incontáveis pontos incandescentes
Preguiçosos repousam no leite
Na sombra do sol poente
Vejo sua imagem de frente
Saúdo um claustro escuro
Historias de um passado encerrado
Que não representam nosso futuro
Luz liquida em um céu estrelado
Podemos transpor estes muros
Em nosso cavalo alado ...
Recife, 7 de março de 2009
57> BELA INFANCIA
Vamos correr ate o fim da rua,
Vem ver os cachorros, tem filhotes !
Pular a cerca para roubar jambo
Tua mãe viu o que nós fizemos ?
Eu te empurro no balanço,
Saia que agora é minha vez
Te protejo dos malinos da outra rua
Não servem para estar ao teu lado
Concerto o cesto da tua bicicleta
Mas você quebra de novo
Com sono você me desperta
Para ver a “paquinha” na caixinha
Os peixinhos da casa alagada
Tua boneca toda molhada
Sei que na época da chuva
Meu aniversario esta perto
E se houver festinha,
Põe teu vestido de bolinha !
Recife, 6 de março de 2009
Vem ver os cachorros, tem filhotes !
Pular a cerca para roubar jambo
Tua mãe viu o que nós fizemos ?
Eu te empurro no balanço,
Saia que agora é minha vez
Te protejo dos malinos da outra rua
Não servem para estar ao teu lado
Concerto o cesto da tua bicicleta
Mas você quebra de novo
Com sono você me desperta
Para ver a “paquinha” na caixinha
Os peixinhos da casa alagada
Tua boneca toda molhada
Sei que na época da chuva
Meu aniversario esta perto
E se houver festinha,
Põe teu vestido de bolinha !
Recife, 6 de março de 2009
56> RIO VERMELHO
As avenidas tornam-se sinuosas,
Olho para todos os carros
Não vou mudar o rumo
E vem o calor na minha face,
Esqueço de respirar
O ruído que vem do mar
O sal emerge das pedras
Em instantes me perco do mundo.
Estudo todos os semblantes
Espelhos e faróis a todo instante
Um céu se pinta de chuva
O vento se enche de vozes
Mas agora estou surdo
Mil palavras a falar,
Uma voz ira me calar
Sempre volto para lembrar
Que somos cálice e rosa
Não irei esquecer a inquietude
Naquela bela imagem que vem
De uma Federação de sonhos
Olho para todos os carros
Não vou mudar o rumo
E vem o calor na minha face,
Esqueço de respirar
O ruído que vem do mar
O sal emerge das pedras
Em instantes me perco do mundo.
Estudo todos os semblantes
Espelhos e faróis a todo instante
Um céu se pinta de chuva
O vento se enche de vozes
Mas agora estou surdo
Mil palavras a falar,
Uma voz ira me calar
Sempre volto para lembrar
Que somos cálice e rosa
Não irei esquecer a inquietude
Naquela bela imagem que vem
De uma Federação de sonhos
55> TRES NONAS PARA ALIA
Es tão sensível ao mundo
Por isso andas tão decepcionada
Predadores em um flanco
Teu amado no outro
Predadores te dão flores
Teu amado parece louco
Assim pretendem te iludir
Assim desejam te afastar
Impedem então teu despertar
Melancólica, insatisfeita, cansada
O coração partido
A garganta apertada
Os dias passam lentos
Teus amigos não te alegram, que amigos ?
Antigas malévolas energias
Iludem teus sentidos e te entorpecem
Te fazem sofrer pelo desejo,
E não pelo erro ...
Mas o dono do destino
Reservou-te uma historia
Os anjos não te tiram da memória
E apresentam os sinais
Te jogam de encontro ao teu destino
A humanidade se desfaz
E es como um vulcão latente ...
Junta tuas forcas e desperta
Da-me tua mão, vamos em frente !
Recife, 3 de março de 2009
Por isso andas tão decepcionada
Predadores em um flanco
Teu amado no outro
Predadores te dão flores
Teu amado parece louco
Assim pretendem te iludir
Assim desejam te afastar
Impedem então teu despertar
Melancólica, insatisfeita, cansada
O coração partido
A garganta apertada
Os dias passam lentos
Teus amigos não te alegram, que amigos ?
Antigas malévolas energias
Iludem teus sentidos e te entorpecem
Te fazem sofrer pelo desejo,
E não pelo erro ...
Mas o dono do destino
Reservou-te uma historia
Os anjos não te tiram da memória
E apresentam os sinais
Te jogam de encontro ao teu destino
A humanidade se desfaz
E es como um vulcão latente ...
Junta tuas forcas e desperta
Da-me tua mão, vamos em frente !
Recife, 3 de março de 2009
54> DEJA VU
Era o único som que ouvia,
O soberbo cantar dos pássaros
E aquele riso de mulher
Corria a grama fria
Aquela linda vastidão lúdica
Situava-nos ao passado,
Sempre tão presente
Discreta nevoa do bosque
Como aquela que vem a mente
E apaga esses momentos
Mas as vezes sem escolher a hora
Nos brinda de retorno novamente
Em Deja Vu volto à flora
Um raio súbito ativa o laço
Que nos liga ao passado
A vibração que nos invade
Liberta a alma latente
E nos faz quebrar correntes
Recife,3 de março de 2009
O soberbo cantar dos pássaros
E aquele riso de mulher
Corria a grama fria
Aquela linda vastidão lúdica
Situava-nos ao passado,
Sempre tão presente
Discreta nevoa do bosque
Como aquela que vem a mente
E apaga esses momentos
Mas as vezes sem escolher a hora
Nos brinda de retorno novamente
Em Deja Vu volto à flora
Um raio súbito ativa o laço
Que nos liga ao passado
A vibração que nos invade
Liberta a alma latente
E nos faz quebrar correntes
Recife,3 de março de 2009
53> FEITO DE SONHOS
Aquele tempo vem e vai
Uma noite que não acaba
A chuva que não molha
A lua que não cai
Minha alvorada é triste
Cidade que não mais existe
Lembro que você me disse
Do que somos feitos
“Eles” ate mim vieram
e novamente foram vencidos
Orgulho-me da vitória que me deram
O calendário não passa despercebido
Os sentimentos me revelam
Em um retrato ungido ...
Recife, 2 de março de 2009
Uma noite que não acaba
A chuva que não molha
A lua que não cai
Minha alvorada é triste
Cidade que não mais existe
Lembro que você me disse
Do que somos feitos
“Eles” ate mim vieram
e novamente foram vencidos
Orgulho-me da vitória que me deram
O calendário não passa despercebido
Os sentimentos me revelam
Em um retrato ungido ...
Recife, 2 de março de 2009
52> ALAS VAZIAS
Pálidas cores de uma manha chuvosa
Na varanda do velho hospital
Ondas melancólicas, tantos detalhes ...
Minhas flores encharcadas
Em sua jornada buscam
O brilho que não veio.
Corredores e alas vazias
Ainda vai chover mais
Ninguém me chama
Mas estou aqui,
Acredite !
Em um domingo desolado
Com o peito meio pesado
Um semblante triste me espreita
Com uma semente germinada
Acho que florescemos
Vejo os frutos e percebo
Em breve será a colheita .
Recife,primeiro de março de 2009
Na varanda do velho hospital
Ondas melancólicas, tantos detalhes ...
Minhas flores encharcadas
Em sua jornada buscam
O brilho que não veio.
Corredores e alas vazias
Ainda vai chover mais
Ninguém me chama
Mas estou aqui,
Acredite !
Em um domingo desolado
Com o peito meio pesado
Um semblante triste me espreita
Com uma semente germinada
Acho que florescemos
Vejo os frutos e percebo
Em breve será a colheita .
Recife,primeiro de março de 2009
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