Uma diagonal determinava o canto
E foi assim na primeira vez
Não estou desiludido a esse ponto
Mas tudo parecia inevitável
O semblante que encontrei
Quando não mais procurei
Como Deus foi tão Deus
Ao delinear o que chamamos Amor
Ao abrigá-lo dentro de nós
Os solitários tão bem acompanhados
Como na infância tudo recomeçou
Será que ela brincará comigo?
Ou será que estaremos na ultima valsa?
E os passos seguem bem medidos
Em direção ao desconhecido...
Recife, 13 de junho de 2010
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