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Chittorgarh-India

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

244> TESTAMENTO



Sempre que tentei esquecer me fizeram crer
Que pouco de fato poderia ter sido feito
Mas as faces que cruzei não foram ao acaso
E na partida promessas vividas no espírito
Ate que a poeira recobra a memória cansada
E o tormento de ser uma fogueira no inverno
Cobre o preço de minhas ações
E nada mais eu possa fazer

Ainda procuro a chave das surreais energias
Suspensas na face intangível da memória
Que escapava do lacre da matéria densa
Clarões em lugares perdidos na infância
Oro fervorosamente nos meus refúgios
Atravesso as letras dos livros ditos estranhos
Cuidadosamente penetrando no sagrado

O mundo não esta alheio ao vibra do meu ser
E meu feitiço é poder sempre me vencer
E se o mal reside em nós ele será vencido
Aos que nessa grande ilusão feita de sal
Cruzaram meu caminho e conheceram meu olhar
Às vezes como um sol outras como sombra
Estarei a buscá-los nas trevas e ergue-los
Estarei a convocá-los na luz ou no meio
Um exercito agora invisível
Meu exercito invencível


Recife,27 de agosto de 2010

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