quarta-feira, 2 de junho de 2010
160> NO TOPO DO MUNDO
Por vezes achei-o inatingível em meus planos
Mas o agora sentado no topo do mundo
Meus olhos divagam a miséria nas planícies
Tantos caminhos e estradas entrelaçadas
Como um rio serpenteando eterna e lentamente
As guerras dos homens e meus conflitos
O orgulho e egoísmo chocam minha altivez
E vêm as nuvens alvas e superiores
Sopradas de um novo mundo desconhecido
O luto pelo que ficou e morte simbólica
Impropriamente às vezes acinzenta a mente
Eis que surge a primeira estrela da noite
Quando o vale da matéria se enche de sombras
E o sol procura por novos alvos ávidos de luz
Impelido pela lei mais bela do universo
Num imperativo histórico tenho de continuar
Movendo-se ao longo desse jogo de cores e formas
Idiossincrasica bolha de idéias chamada existência
Recife,12 de setembro de 2009
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