ECOS

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Chittorgarh-India

sábado, 30 de outubro de 2010

271> O SEGUNDO DUQUE


Corria ate a linha do sol poente
A dor dos anos que não passam
Mistura de temperos no suor e na areia
As vozes agora silenciaram ordenadas
Manifestações de um universo inconcebido

Transfigurado, deformado e inconformado
O real significado das flores do deserto
Clarões vindos de espaços a muito fechados
Águas que corriam e lembranças indragáveis
Oceanos que se perderam para sempre

Deixe que eles vejam o meu anel
Testemunho da vida e morte de milhares
Na cor do sangue dos que amei
Deixe que a areia resseque toda vitalidade
Como a saudade amarga a vida

Rabiscos iluminados na aurora dos homens
Canções tristes ecoam nos astros distantes
A natureza nunca foi apenas planetária
Toda grandeza foi apenas um aviso
Que nada se vem ou se vai em vão


Recife,30 de outubro de 2010
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