sábado, 14 de agosto de 2010
235> O SILÊNCIO QUE PRECEDE A PRECE
Horas são dias e os dias são como séculos
A união dos detentores da luz do único saber
Via-se a mesma verdade em todos os códigos
Pétalas deixadas a mercê dos nossos sentidos
Mistérios mais antigos que as almas iniciadas
Velas acesas e cânticos em uma língua morta
E assim iniciou-se o que nunca teve começo
Fileiras inacabáveis aguardavam a ordem
Que se derrame suas legiões sobre a terra
Trazendo todos os sabres da lei das leis
Porque foram cegos aos avisos antigos
Nas ruínas em todos os lugares e épocas
Uma musica estava em todos os sons
Assim como fora no principio
Vibrações eram a origem do universo
Fótons são a lembrança do grande plano
Pois onde há luz há todo o resto
Ninguém cria, ninguém goza, ninguém finaliza
Nós como partes somos apenas vetores
Não servir ao todo é a fonte dos males
Assim como a célula rebelde canceriza
Então fui ate as mais altas montanhas
Não para vê-las, mas para ver meu reflexo
Refletido em toda criação que faço parte
Sentir a grandeza em um momento efêmero
Como o silencio que precede a prece.
Recife,14 de agosto de 2010
Assinar:
Postagens (Atom)