sábado, 7 de janeiro de 2012
356> COELHO BRANCO
Entre as duvidas inerentes à espécie
Cartas espalhadas à moda antiga
Olhos desgarrados no velho papel
A nova menina do coelho branco
Alia de todos os sonhos eis teu véu
Uma mentira ou uma promessa
Tarde demais para o colégio astral
As duas crianças e seus afazeres
Desmobilizando o organizado arsenal
Sei que agora sou o transportador
Mas ainda não devemos flutuar
Este é meu mundo, nobres gêmeos
Poucas vezes na vida pensamos quem somos
Soube que você andou crescendo esses anos
Então ate a próxima fria madrugada
Se puderes ser suficientemente forte
Bailando entre a incompreensão
Pousando para as mais belas cenas
Devorando as mais sabias conversas
Ate medires ser imensurável
E só assim mudar o mundano
Recife, Concluido 7 de Janeiro de 2012
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