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Chittorgarh-India

domingo, 25 de julho de 2010

228> SONHOS DE INFÂNCIA

Por todos os anéis que deixei nas mãos de minha mãe
Não me diga, por favor, para dormir mais cedo
Era quando eles vinham atravessando as paredes
As ultimas cobranças de um passado remoto
Me acorde, por favor,

Os anos foram passando como os sonhos bélicos
Redes onde não se podia mover-se ou falar
As sirenes silenciaram nos últimos stukas
Os panzers não vibram mais o chão sob meus pés
Aos magos orgulhosos as portas foram fechadas

Subia lentamente com aqueles do mesmo sangue
Os leões esperam ansiosos acima da colina
As grades desprotegidas e a grande resignação
Quem era aquela mulher que a tudo velava?
Vejam a visão de um vale de chamas frias


Recife,25 de julho de 2010

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