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Chittorgarh-India

segunda-feira, 12 de abril de 2010

19> MUNDO DE OSSOS

Esforços tão vagos
Cabelos esvoaçados
Costumava domar o rio
Com água a meia altura
Quase vou a loucura

Casais em transes sensuais
A vida em seus corpos
Marionetes sem alma
Como vidro estilhaçado
Densa relva do outro lado

Vem comigo sem suposições
Desculpas, medos e duvidas
Te guio pela mão,
Me leve pela mão
Para longe da insanidade

Beijo um rosto pueril
Traço as rotas
Evito os tristes olhos
Num mar de faces
De um mundo de ossos


Recife, 9 de janeiro de 2009

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