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Chittorgarh-India

quarta-feira, 2 de junho de 2010

159> TERRA DAS LUZES DO CÉU

Consigo ver o invisível nesta temporalidade
Afinal os sonhos não eram somente lúdicos
Cubos sobrepostos girando uniformemente
Realidades multiformes vislumbradas na madrugada

Se vi aquela matilha morta no distante jardim
Ou se era eu aquele arqueiro com seu felino
Sobrevivendo na reservada ala entre as dimensões
Os infames eliminados ante os senhores regentes

A onda de fertilidade espalhada nos campos
Um copo fundo de vinho e o vilarejo na rodovia
A ultima cidade se aproximava da agenda
Exatas treze horas predeterminadas noutro sonho

O ritual do beijo causou o choque do divino
Acontecia quando gerações se cruzavam
Mas aquele pulso varrerá as terras do planalto
E acordaremos como que tomados de assalto


Recife(astral),15 de setembro de 2009
"Se tem ouvidos que ouçam"

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