quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
290> OM
Contos dos que os outros chamam de sonhos
Pontes suspensas no rio de ondas primordiais
O pacto velado entre os leões e os homens
E o universo se fez real
E o real se fez universal
A menina do berçário de estrelas
Sonhava com mundos colapsados
Vidas dentro de vidas
Sonhos repletos de sonhos
A juventude que nunca envelhece
Registros imprecisos de minha memória
Na colina agora vejo o vale de lagrimas
Secas e silenciosas
Lira agora tão distante de seus filhos
Separados nas dimensões bipolares
Entre o zero e a unidade nós a dizima
Linhas que nunca foram retas
Leis que sempre foram leis
Alem desta direção só queda
As portas solidas estão fechadas
Átomos unidos por partes separadas
Afinal vejo que nada existe
Pois a existência é um condicional
Recife, 9 de fevereiro de 2011
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