E um impulso faz calar o iminente soluço
Não é certo alterar novamente o curso
Ao som de enormes lustres de cristais
Em queda livre dentro do meu ser
Nem sempre se tem tudo a se ter
Uma luz que se apaga restando a penumbra
Não mais aquela fria escuridão de outrora
Mas ainda se podia chorar sem lagrimas
Não mais pela dor eu era agora guiado
Apresento-vos o perdão meu novo norte
Clareia mais um destes dias nublado
No meu porão o passado esta selado
Após as confusas e incertas noites
A certeza que de algo fui privado
A convicção que submergi no tempo
Recife,17 de janeiro de 2010
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