sexta-feira, 4 de junho de 2010
163> NOITE DAS VOZES SILENCIOSAS
Notas cruas naquela harpa invisível aos olhos
Derramavam-se em ondas nos raios da lua
Às vezes cobravam o vigor peculiar da noite
Para voltar ao tom misterioso como a vida
Um sublime maestro com dedos de galáxias
Pendurou no preto fixo aquele sonoro satélite
Obrigado por poder ouvir a musica da luz
Obrigado por poder ver a cor do teu som
E o ritual seguirá toda madrugada a fora
Uma criança surge assoviando em uma visão
Tão sublime quanto a inesperada aparição
Filha do lado bom da noite, minha filha
Faz sorrir teu pai que não teme os outros...
Salta nove dimensões ate o ventre da mãe
E com cautela avançamos cada vez mais
Sempre imprimindo vida em nossas vidas
Ao lado minha arma mística e a luz verde
Lentos passos largos rumo a plenitude
As vezes tudo se enchia de luminosa graça
E ouvia-se as silenciosas vozes chamando
Para o novo amanhecer de nossa existência
Recife,29 de setembro de 2009
Também postado na Fabrica de Letras
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