Cansado demais, repouso
Os fantasmas eram rápidos
A vida e fugaz,
Minutos procriam em frenesi
A cada hora insana,
Me sinto tão fora ...
A chuva densifica o ar que paira
Revive as memórias
A nevoa aveludada das nossas auroras
Papeis, personagens e mascaras
Nas gavetas da alma,
O diário de uma existência ...
A garota chorava na calçada
Alheia aos escravos cegos
Desejava a queda do céu
Então percebo o quanto:
Vivi aquelas vidas,
Morri aquelas mortes...
Recife, 29 de janeiro de 2009
A chuva sempre teve um efeito saudosista em mim, sinto saudades de algo que não sei o que seja... seria a vida que achamos individual um pouco coletiva ???
Também postado na Fabrica de Letras
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