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Chittorgarh-India

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

276> AQUELES QUE MORAM EM MIM


A sublime voz dos contos de vida e morte
Perpetua inabalável entre a incompreensão
Espelhos que jamais foram usados
Na pureza do primeiro pranto ao nascer
Perdida nos punhais afiados do tempo
Dilacerava corpo e alma

Perdoa aqueles que moram dentro de mim
Perdoa-me por não pacificá-los
Existe sentido na guerra pela paz
Somente Arjuna pode conceber
Somente eu posso me vencer

Em meus anos procurei um messias
Em meus planos me tornei um guia
Os cômodos eram escuros
As passagens estreitas
E todos eram da mesma família
Cavernas que Vollenweider desconhecia

Viver minha vida ao meu lado
Coexistir com tantos seres
Dentro e fora do que penso ser eu
A face mais absurda do ser humano
Não nos torna imperfeitos
Se a fé se une ao destino


Recife,12 de novembro de 2010

Um comentário:

  1. "Perdoa aqueles que moram dentro de mim
    Perdoa-me por não pacificá-los"

    sugiro externá-los.

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