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Chittorgarh-India

quarta-feira, 29 de maio de 2013

401> ESTAÇÕES LUMINOSAS



Pulando entre as constelações agora acessíveis
Entendendo o sentido mais puro da infância
Agora eterna
A alma uma eterna criança
A vida uma eterna mestra

Vejo as desventuras humanas e seus labirintos
A busca impulsiva e descontrolada por nós mesmos
E o que vemos são espelhos, ilusões e nevoas
Desencontro de almas
Desencontro de tempo
Partes espalhadas perdidas em um corpo
Pedaços de nossa historia riscada no disco infinito
Frágeis e infinitos
E isso enche minha alma transbordando minha taça
Silencio em reverencia ao quantificável

Minhas doces flores colapsadas
Orbitando em espirais de medo
Movendo-se onde se viaja sem se mover
Exaustas de tanta negação e resistência
Enchendo os jardins de vazios
Morrendo longe da real essência
A cor e o perfume
A beleza e a pureza

Estações luminosas em horizontes flamejantes
Descansam minha alma refazem meus passos
Onde os dias não passam, pois só existe o hoje
Sempre
Castelos que escrevi só vi em sonhos
Pontes imateriais ligando o visível
Imaginável, incontável e inominável
Eis minha definição para o indefinível


Recife, 29 de maio de 2013
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