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Chittorgarh-India

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

237> SOB A LUZ DO FAROL


Boa noite aqueles de consciência tranqüila
Aceno de dentro desta prisão invisível
Crimes inominados impressos nas paredes
Poeira ainda suspensa nos corredores
Um copo estilhaça quebrando o silencio
Havia um mistério naquelas palavras

Fizeram-me jurar uma lealdade desleal
Uma imagem do passado surgiu nas alas
Com um livro escuro tangeu todas as trevas
Sete símbolos me fizeram chorar novamente
Nos braços de uma nova esperança

Enrole todos os pergaminhos e escritos
Testemunhos de uma historia milenar
Levanto-me diante daqueles olhos
Peço a misericórdia que nunca me dei

Sei que eles virão cobrar-me a fidelidade
Todos somos agentes da lei, não é mesmo?
Desconhecem que agora são eles os devedores

Sofro o terror dos pesadelos em terna idade
Mas agora eles sabem que mudei de lado

Ascenderei o farol para que outros o vejam



Recife,18 de agosto de 2010
A jornada de uma alma

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