quarta-feira, 18 de agosto de 2010
237> SOB A LUZ DO FAROL
Boa noite aqueles de consciência tranqüila
Aceno de dentro desta prisão invisível
Crimes inominados impressos nas paredes
Poeira ainda suspensa nos corredores
Um copo estilhaça quebrando o silencio
Havia um mistério naquelas palavras
Fizeram-me jurar uma lealdade desleal
Uma imagem do passado surgiu nas alas
Com um livro escuro tangeu todas as trevas
Sete símbolos me fizeram chorar novamente
Nos braços de uma nova esperança
Enrole todos os pergaminhos e escritos
Testemunhos de uma historia milenar
Levanto-me diante daqueles olhos
Peço a misericórdia que nunca me dei
Sei que eles virão cobrar-me a fidelidade
Todos somos agentes da lei, não é mesmo?
Desconhecem que agora são eles os devedores
Sofro o terror dos pesadelos em terna idade
Mas agora eles sabem que mudei de lado
Ascenderei o farol para que outros o vejam
Recife,18 de agosto de 2010
A jornada de uma alma
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