sábado, 29 de maio de 2010
144> CÉU DE UMA ESTRELA
Eu dizia que as coisas podiam ser maravilhosas
Você permanecia em silencio
Você dizia que não conseguiria ir tão longe
Eu te deixei ir para ver-te voltar
Um vento varreu de vez nossos medos
A noite abrandou seu espírito inquieto
O dia aqueceu a alma fria
Trinta e cinco invernos encontraram
Vinte e seis outonos mágicos
Quem deu esse poder aos teus olhos ?
E quem da poder as minhas palavras ?
Ela sentiu uma conspiração do universo
Eu sinto um imenso propósito ...
Viajar sem se mover e amar sem morrer
Não tenho mais as tantas palavras !
Conheço as constelações e suas lendas
Temendo o escuro centro da galáxia
Deixo apenas minha estrela entrar ...
Recife,17 de julho de 2009
iImagem da web
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