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Chittorgarh-India

terça-feira, 6 de abril de 2010

2> O ALTAR DO TEMPO

Havia sim certo receio ...
No tom lunar do desafio
No silencio voluntário
No obvio cansaço

Tudo tão claro quanto teu silencio
Tão obvio como a minha dor
Tão intenso quanto a morte
Breve como a vida

Levo de volta o que restou
Sobrou , ficou
Uma dor que feri os deuses
Tão presentes

Sufoco lentamente
Entrego nossos planos ,
Meus mais puros sonhos
Mais uma vez ao infinito altar do tempo .


Recife, 19 de novembro de 2008


Reflete um sentimento de abandono mas sem revolta e sim cheio de resignação, lembra muito aqulas situações onde entregamos tudo nas mãos de Deus ou do destino, talvez por não ter nada que possamos efetivamente fazer ...

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