domingo, 17 de abril de 2011
307> AS ULTIMAS HORAS
Quarto frio tarde chuvosa de Abril
Os espaços confinados da mente
Na desenvoltura da escura fronteira
Ela surgiu vivida em sua nova vida
Alva como sonhos de Cruz e Souza
Um ultimo olhar ainda consciente
Décadas se fizeram frações de segundo
Deixarei-te ir sem saber meu nome
Eis os fantasmas que me perseguem
Pedindo urgente clemência e liberdade
Ate os antigos conselheiros sorriram
E o brilho transbordava o recinto
Nem sempre se dava assim
Momentos que só existem na memória
Mas existem para todo sempre
Se eu pudesse abençoar vidas
Como um dia foi feito
O faria na derradeira dor
Em um ritual sem palavras
Como vocês podem ver
Se eu pudesse devolver algumas horas
Como em um sonho atemporal
Segundos voltando a serem décadas
O primeiro sorriso
O primeiro amor
O primeiro filho
A primeira lagrima
A primeira dança
Novamente te encontrariam antes
Do ultimo suspiro
Das ultimas horas
Recife, 17 de Abril de 2011
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