segunda-feira, 7 de junho de 2010
176> ALÉM DO SÉTIMO CIRCULO
Eis o grande braço que me sustenta
Impedindo a iminente queda no abismo
Dentro e fora emanava por toda parte
Corria os campos ceifando o que devia
Com furor transformava em sangue
As lagrimas dos últimos lamentos
E dos vales estabilizava o instável
Mantendo fixo o que era então volátil
Assim o suor era mantido por mais suor
Voltava das montanhas tão ameno
Maternalmente retransformava sangue
Nas lagrimas do primeiro choro
Retirava, mantinha e dava vida
Iluminava, clareava e escurecia
A dinâmica, o equilíbrio e a estática
E salve o povo de cima
E salve o povo de baixo
E salvemos nós o povo do meio
Mil séculos depois do ano mais longo
E um milésimo antes do inicio de tudo
Fez das ondas o que chamamos tempo
Recife,7 de janeiro de 2010
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