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sexta-feira, 11 de junho de 2010

196> RIO DA NÉVOA FOSFORESCENTE

Vamos amanhecer meu bruto diamante
Não sei como desertar destas fileiras
Um salto para longe desse inferno
Posso ver sua luz
Desejos de vidas distantes
Estenderei tapetes moveis
Uma rosa cobre as cicatrizes

Falavam em línguas estranhas
Nunca antes vi minha sombra
A pele fria em um corpo inerte
Como saberei se ainda estou vivo
Mas esperarei a hora de partir
Sem mentiras, contos e ilusões
Só ondas em um oceano seco

Daria minha vida de bom grado
Aquela nevoa fosforescentes no rio
Após o lago restrito para os viventes
Minha metáfora e meu Tilmun
Todos os meus mundos iluminados
Emanando pensamentos tangíveis
Agora habitarão todas as morada


Recife(astral),12 de maio de 2010

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