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Chittorgarh-India

sexta-feira, 16 de abril de 2010

39> AOS SETE ANOS

Não sei porque as vezes
Me volto por um instante
A lugares tão distantes
Fora da mente de agora
Profundo lago do tempo
Vejo-me submerso
Nas imprecisas memórias
Sensações tão incompreensíveis
Quanto poderosas

Paraliso só de lembrar
Da íngreme subida em desolação
As flores majestosas eram pisadas
Ate portões de puro ferro
Com seus alvos leões alados
Prestes a devorar meu clan resignado
Em meio a todos estou só
Entre eu e eles, o ferrolho do portão
Sentia-me ali, mais velho que agora
Desperto toda hora
Durante tantos anos
A lembranca do que sinto
Sempre volta em ciclo...
Como pode um menino !
Ser assim tao temido ?


Recife, 11 de fevereiro de 2009

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