quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
288> OVO NEBO NED NAMA
Areia úmida sob os meus pés
A imensidão de todos os sonhos
Toco a fronte na espada fincada
Olhos cerrados e as nuvens em movimento
E o céu acima de nós
A beleza de uma doce morte
Afiançada aos meus lábios
E todas as palavras na minha face
Sem detalhes
E as flores enclausuradas
Pelas pequenas coisas do agora
Trovoes inaudíveis agitam a terra
Não temo o vale das sombras
Corpo paralisa e a alma se liberta
Esperando o senhor da sétima onda
O que fiz e o que deixei de fazer
O que fui e o que agora serei
Uma aquarela viva e um mosaico
No céu acima de nós
Ipojuca, 26 de Janeiro de 2011
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