quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
283> OS PORÕES DA CONSCIÊNCIA
Um descuido momentâneo da guarda
O cadeado enferrujado estava aberto
Sinto o de dentro vestir-se de fora
Nos corredores a palidez das estatuas
Fantasmas de um passado morto
Procurando pelo real sentindo do perdão
Vagando entre o manifesto e o imanifesto
Qual deles sou eu ou quantos deles sou eu?
Todos foram eu um dia
Mesmo que em um sonho
Peregrinos separados do criador
O olhar separado da multidão
Magias e encantamentos sob pura fé
Tangiam as trevas
Com a força das palavras
Com a força da vontade
Nos porões da consciência
De joelhos rezo sozinho
De joelhos rezo por perdão
Recife,22 de Dezembro de 2010
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