segunda-feira, 16 de agosto de 2010
236> A SEDE QUE NUNCA CEDE
Uma dor que escorria desda essência
Sentença existencial que marca a vida
Pretendo me entregar em troca de liberdade
Aliviar o peso de simplesmente existir
Se o mundo foi tomado pela ignorância
Esta é confundida e chamada de maldade
Se com olhos só se atinge uma ilusão
Esta é limitada e tomada como realidade
Abutres cegam os desviados da estrada
O egoísmo decepa-lhes os membros
A solidão espreita os recém despertos
No mundo desvitalizado dos sonâmbulos
A estática nunca foi uma opção sensata
Onde toda a criação se move
Um manto se estende desdo alto
A baixo só a sinuosa dança das sombras
O magnetismo se encarrega do resto
Uma corrente de mãos me ergueu
Cânticos sagrados abriram meus ouvidos
Hoje as lagrimas não são só de tristeza
Tenho sempre que continuar o projeto
Para poder sorrir quando a morte vier
Pois o medo se afastou do meu semblante
Assim um dia saciar a sede que nunca cede
Recife,16 de agosto de 2010
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