quinta-feira, 10 de novembro de 2011
346> OS SETE CÉUS DA TERRA
Margeando tudo que pensei ser
Os reflexos não tão cristalinos
Protegidos das bestas zunindo
A lã de Ariadne sutil e eficaz
Nos labirintos escuros da vida
Uma casa na colina da estrada
A única referencia luminosa
A pagina perdida do livro
Meus olhos e o vento frio
A neblina encantava meu ser
Contei os sete céus da terra
Todos sem discos voadores
Todos sem o pássaro azul
E na saudade desse abstrato
Viveu meu espirito inquieto
Sonhei e vi, pensei e escrevi
Assim essa infância se foi
Mas só no asfalto do tempo
Pois no reflexo furtivo do olhar
Os sonhos duram para sempre
Recife, 9 de Novembro de 2011
Assinar:
Postagens (Atom)