domingo, 16 de janeiro de 2011
286> LEON E O CAMPANÁRIO
O ambiente secou como a pele mumificada
Ninguém mais seria testemunha do encontro
Somente os convidados estão autorizados
Somente os do mesmo pesado anel distante
Longe da distancias normais e perto da mente
Em uma confiante prontidão no vale das flores
O brilho verde iridescente denuncia seu olhar
Na ultima noite ouvi-o no sino da igrejinha
Livremente caminhando onde o tempo parou
O senhor também e teu pastor e nada te faltará
Do elmo dourado ao uniforme agora sangue rubro
As próprias cobranças em lagrimas silenciosas
De onde meus olhos não alcançavam as estrelas
Quem não viu teus olhos e quem te difamou
Sangramos onde eles celebram nossas falhas
Então traga o destino àqueles das falsas juras
A solidão foi a mais fiel de todas as companhias
Por um tempo não relacionável ao nosso tempo
A justiça foi a mais divina dádiva nessa terra
Onde os cavalos cospem-nos com o fogo da ira
O poço secou, mas a queda ainda é profunda
O vento sopra uma brisa quente que não refresca
Voltemos ao campanário de todos os caminhos
Onde os invigilantes humanos são vigiados
Recife, concluido em 16 de Janeiro de 2011
Cumpadreeee ...
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