Faces distantes filhos da dor
Nadam perdidos em prantos
Em todo lugar a negação
O sol eleva-se lentamente
Corpos desfalecem rapidamente
Velhos para a nova geração
Afogam-se em descrença
Nenhum porto a vista
Nenhum sorriso se arrisca
Nas ondas e suas cristas
A brisa me toca solenemente
Abrigando-me da maré arisca
Agora tudo esta claro
Todas as luzes acesas
Só um pensamento me trás
A sombra de uma ausência
Corações e mãos feridas
Em mim tudo se dissipa...
Recife, 9 de março de 2009
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