A cada vez que procuro por um sonho distante
Vejo lentamente um rio atravessar meu caminho
Sorrisos e faces desfazem-se em longas ondas
Pálido no céu espero por todas as promessas
E cada momento belo nesse berço de morte
Onde jazem as crianças dos nossos corações
Faço uma prece à grande força do céu
Por outra vinda entre estes dois mundos
Pai
Desde que voltei do Hades
Desde os antigos votos
No tempo de Mabus
Pai
Mil e poucas lagrimas dos anjos e estrelas
Lavaram as feridas de uma antiga alma
O capuz negro e braços líquidos
Pai
vi os que despencaram do alto
Mundos bem diante de nos
Os adormecidos do antigo orbe
Pai
Morreria tantas vezes ate saber
O abraço que me levou
A benção que me salvou
Em todos os lugares serei dos primeiros
Pois os degradados serão os segundos
Então no ato final dessa peça espiralada
Olhares dirão o que as palavras escondem
Palavras serão ditas em símbolos
E não serão ditas em vão...
Recife,8 de março de 2010
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