XBalamKe gargalhava no céu
Dos senhores malignos e invejosos
Vigiava seus domínios
No silencio do espaço
Rasgava as nuvens com seus feixes
Transformava tudo em brilho
O milho vertia em reverencia
O som dos jaguares
Não importava mais
Era tão alto ...
Gigantesca genialidade divina
Madrugada a fora
Em todo seu esplendor
Mas sem fé nada veras
Ate a queda das estrelas ,
E eu estarei lá
Banhado em um luar de sorrisos
Vestido da noite
Projetado nos teus olhos
Através da lua cheia !
Recife, 10 de janeiro de 2009
Interessante alegoria dedicada a um dos "herois gemeos" do Popol Vuh Maia
segunda-feira, 12 de abril de 2010
20> O ABRIGO *
Tudo mudou tão veloz
O céu, as nuvens e o ar
Me volto ao antigo abrigo
Deslizei como quase morto
Toquei então sua pele
Com cuidado ...
Profundezas irradiadas na abobada
Suspiros lacravam fraternas mentiras
Veja aquelas vidas se dissolvendo
Fique ao meu lado escondida
Gritos só audíveis a alma
Vozes chamam do abrigo
Pulsa rápido o coração
Quase em descompasso
Meus olhos cobram o preço
A passagem do tempo,
Que tempo ?
O das mais belas ilusões
Seu poder escondido em mim
Seus desejos por mim profanados
Mistérios irrevelados aos mortais
Uma flor nasceu no abrigo
Tão rápido quanto secou
Breve primavera ...
Recife, 10 de janeiro de 2009
Gosto muito dessa ...
O céu, as nuvens e o ar
Me volto ao antigo abrigo
Deslizei como quase morto
Toquei então sua pele
Com cuidado ...
Profundezas irradiadas na abobada
Suspiros lacravam fraternas mentiras
Veja aquelas vidas se dissolvendo
Fique ao meu lado escondida
Gritos só audíveis a alma
Vozes chamam do abrigo
Pulsa rápido o coração
Quase em descompasso
Meus olhos cobram o preço
A passagem do tempo,
Que tempo ?
O das mais belas ilusões
Seu poder escondido em mim
Seus desejos por mim profanados
Mistérios irrevelados aos mortais
Uma flor nasceu no abrigo
Tão rápido quanto secou
Breve primavera ...
Recife, 10 de janeiro de 2009
Gosto muito dessa ...
19> MUNDO DE OSSOS
Esforços tão vagos
Cabelos esvoaçados
Costumava domar o rio
Com água a meia altura
Quase vou a loucura
Casais em transes sensuais
A vida em seus corpos
Marionetes sem alma
Como vidro estilhaçado
Densa relva do outro lado
Vem comigo sem suposições
Desculpas, medos e duvidas
Te guio pela mão,
Me leve pela mão
Para longe da insanidade
Beijo um rosto pueril
Traço as rotas
Evito os tristes olhos
Num mar de faces
De um mundo de ossos
Recife, 9 de janeiro de 2009
Cabelos esvoaçados
Costumava domar o rio
Com água a meia altura
Quase vou a loucura
Casais em transes sensuais
A vida em seus corpos
Marionetes sem alma
Como vidro estilhaçado
Densa relva do outro lado
Vem comigo sem suposições
Desculpas, medos e duvidas
Te guio pela mão,
Me leve pela mão
Para longe da insanidade
Beijo um rosto pueril
Traço as rotas
Evito os tristes olhos
Num mar de faces
De um mundo de ossos
Recife, 9 de janeiro de 2009
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