sábado, 12 de fevereiro de 2011
291> OBRA DA RAZÃO
Casas abandonadas eram um território fértil
Descobrindo a essência da verdadeira face
Jardins de lama reciclada
Eu não afundo
Afinal ordens são ordens
Chamas de metano emergem ininterruptamente
O observador agora observado
Eu
A linha do trem se une no horizonte
Pura ilusão
Homens jovens se atiram contra ideais
Outra ilusão
A pintura dos anjos caídos
Tudo que poderíamos ser e que não fomos
Obra da razão
Ate os grandes choram sua natureza
Mesmo que a cada sete mil anos
Choram os anos perdidos
Pois o tempo muda tudo
Transformação nunca foi questão de opção
Os estáveis nunca são os mesmos
Que o mundo gire sempre comigo
Assim verei a susseção dos dias e noites
Aton cruzar o firmamento
Refletindo nossas janelas estilhaçadas
Pois a luz sempre se fará presente
Na medida que séculos se fizerem dias
Recife, 11 de fevereiro de 2011
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