De volta as mesmas
historias monocromáticas
Tao lindas agora em um
preto e branco belo
Fumaça de cigarro e
vapores da alma
Sinto pela tristeza e por
todas as lagrimas
Mas recomecei nos mesmos
olhos cheios de desejos
Era tudo que se podia
sentir
Quando se foge de si mesmo
Era o quanto se podia
mentir
Sem se chocar com o vazio
A estrada serpenteava sob
a ótica do medo
Em minha mais terna idade
eu amei
Conheci as crianças de
plástico
Estranhas para quem vem
dos anos oitenta
Preocupadas em não
desapontar a própria imagem
Agora isto tudo esta
acabado
O que você viu foi só o
principio
Surpreenda-me com as cores
que fui privado
Carros, aviões e as
distancias se multiplicam
Ate a mente aproximar tudo
Rostos, ilusões e as
gargalhadas ecoam
Ate o ultimo ônibus partir
com a alegria
E nas ultimas horas sonhei
com a mesma mulher
E isto nem importa mais
E o agosto vem e vai com
suas inundações
Mas foi justamente em
setembro que pude dizer
Eu perdi para mim
Mas jogarei novamente
É claro
Recife , 25 de Setembro de 2013