O mar se estendia ate o horizonte visível
Revolto após chuvas quase apocalípticas
Faixas bem definidas de cores saturadas
Entulhos e argila do interior da terra
Campos de ação com um fim purificador
Muitos eram os prantos perante a lei
Ela não se comove com vosso sangue
Ela não gera nem destrói e sim recicla
Uma estrada sem acostamento nem beira
Alem dela tudo são abismo e trevas
Cavaleiros e exércitos os sagazes executores
Um cálice cheio e um crânio vazio
Uma balança que nunca pende ou se dobra
O maestro de uma sinfonia silenciosa
Bem aventurança dos famintos por justiça
Implacável, cruel, e outros falsos nomes
A grande mestra e nós seus escravos
Mistérios, fúrias e a natureza a servi-la
Assim como era no único principio
E assim será por todos os séculos
Recife,13 de julho de 2010
Aplicavel em todo o universo conhecido e desconhecido ...
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