Antes da ponta da lança
A fogueira era natural
A fronteira onde a visão alcança
Algo mudara de forma descomunal
A plumagem, o bico e seu brilho
Jovens montanhas eram movidas
Claro desafio aos filhos do milho
Um dardo nas mandíbulas rompidas
Instintos foram subjugados
Vênus trouxe a mensagem
E os animais foram domados
O inicio invariável da reciclagem
Na morte de dois filhos amados
Enfim pronta estava a engrenagem
Recife, 19 de março de 2009
Mitologia Maia ...
terça-feira, 4 de maio de 2010
68> DUNAS DA VIDA
Um toque de mão na face
Nenhuma sombra nos protege
Um silencio amargo aparece
O orgulho é o filho herege
Magoa é vida que apodrece
Um rastro lentamente desaparece
Na densa poeira que reflete
O calor de destinos abrasivos
Julgar não mais nos compete
A dureza nos torna evasivos
A compreensão destes acontecimentos
Supera o tempo de uma existência
Alguns passam-na buscando clemência
Não suportam a dor dos ferimentos
Esperam um perdão que nunca virá
E tudo permanecerá escrito
Nas imensas dunas da vida...
E lá sou a voz bendita,
Aquela pegada proscrita,
A que o vento não apaga !
Recife, 18 de março de 2009
Também postado para http://fabricadeletrasepalavras.blogspot.com/
Lembrando sempre que existem outros tipos de paixões e talvêz a melhor delas seja a paixão pela propia vida ...
Nenhuma sombra nos protege
Um silencio amargo aparece
O orgulho é o filho herege
Magoa é vida que apodrece
Um rastro lentamente desaparece
Na densa poeira que reflete
O calor de destinos abrasivos
Julgar não mais nos compete
A dureza nos torna evasivos
A compreensão destes acontecimentos
Supera o tempo de uma existência
Alguns passam-na buscando clemência
Não suportam a dor dos ferimentos
Esperam um perdão que nunca virá
E tudo permanecerá escrito
Nas imensas dunas da vida...
E lá sou a voz bendita,
Aquela pegada proscrita,
A que o vento não apaga !
Recife, 18 de março de 2009
Também postado para http://fabricadeletrasepalavras.blogspot.com/
Lembrando sempre que existem outros tipos de paixões e talvêz a melhor delas seja a paixão pela propia vida ...
67> ORFANATO DE SONHOS
É uma pena quando acordo
Meu lado direito completamente vazio
Meu lado esquerdo o clarão do dia
A mente rebusca as memórias da noite
Escuto o som que faz pensar
Vejo a velocidade da manhã
Comprimento meu psiquismo
Tento afastar todo meu pesar
Sempre encontro um motivo
Um pequeno fato-evento
Ligado a um momento contigo
O mundo diferente que apresento
Por tudo que a vida deixará
Agora uma imposição histórica
Esta poesia o livro não citará
Outrora uma evolução heróica
Aparento não ter mais assunto
De fato não para os surdos
Procuro uma nova definição
E encontro um orfanato de sonhos
Recife, 19 de maio de 2009
Meu lado direito completamente vazio
Meu lado esquerdo o clarão do dia
A mente rebusca as memórias da noite
Escuto o som que faz pensar
Vejo a velocidade da manhã
Comprimento meu psiquismo
Tento afastar todo meu pesar
Sempre encontro um motivo
Um pequeno fato-evento
Ligado a um momento contigo
O mundo diferente que apresento
Por tudo que a vida deixará
Agora uma imposição histórica
Esta poesia o livro não citará
Outrora uma evolução heróica
Aparento não ter mais assunto
De fato não para os surdos
Procuro uma nova definição
E encontro um orfanato de sonhos
Recife, 19 de maio de 2009
Assinar:
Postagens (Atom)