quinta-feira, 2 de junho de 2011
320> UM MILHÃO DE ANOS
De onde não se ouvia os gritos
No solo alem da próxima porta
Viam-se as mentiras serem feitas
Esquecendo daqueles dias
Algo que não pude fazer
Algo que não pude acreditar
As mensagens vinham e vinham
Laços que não podem ser quebrados
Eu juro viver todos esses dias
Que venham as manhãs frias
Adeus as trevas que encarei
O brilho que nunca se apaga
A realidade mais translúcida
Mutações do caráter ancestral
Manipulações genéticas siderais
Estejam preparados para o corte
Vos peregrinos astrais
Em busca da própria identidade
Muito se passou desde o principio
Ate as estrelas moveram-se no céu
Muitos de vos ainda sentem saudades
Implícita na memória celular
O tom ainda é precisamente o mesmo
Uma nova estação varrerá a terra
Hei de um dia ver os verdadeiros
Movendo-se com os seres do ar
Hei de saber do fim de tantos devaneios
Subvertendo os filhos do disco solar
Ninguém mais rirá alem dos nossos olhos
Não mais será distorcida nossa historia
Perdão pela imobilidade
Perdão pela imatura escolha
Fui tão jovem
Só tinha um milhão de anos
Recife,2 de Junho de 2011
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