ECOS

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Chittorgarh-India

segunda-feira, 19 de abril de 2010

56> RIO VERMELHO

As avenidas tornam-se sinuosas,
Olho para todos os carros
Não vou mudar o rumo
E vem o calor na minha face,
Esqueço de respirar

O ruído que vem do mar
O sal emerge das pedras
Em instantes me perco do mundo.
Estudo todos os semblantes
Espelhos e faróis a todo instante

Um céu se pinta de chuva
O vento se enche de vozes
Mas agora estou surdo
Mil palavras a falar,
Uma voz ira me calar

Sempre volto para lembrar
Que somos cálice e rosa
Não irei esquecer a inquietude
Naquela bela imagem que vem
De uma Federação de sonhos

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