Cores mais amenas bem distribuídas
Por instantes tudo fica mais leve
Mesmo as coisas mais difíceis
Sob a aquarela do mestre das pontes
Criaturas da noite a te perturbar
E a chuva ainda não caiu
E as lagrimas não tem mais fonte
Soluços inaudíveis em um sorriso plástico
Canções só traduzidas por um piano
Varias oitavas acima onde estou
De costa para a grande oferta
De frente para o vento
Andar onde não se pode mover
Disfarçar toda a agonia
Nuvens carregadas
Olhar trovejante
Derramar o orgulho que consome
Aprender a admirar o voo dos pássaros
Somente assim a chuva cairá
As lagrimas serão novamente úmidas
E o chão das almas se vestirá de flores
Recife, 5 de junho de 2012
Porque fugir não adianta nem nunca adiantará .