ECOS

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Chittorgarh-India

domingo, 1 de agosto de 2010

231> SOB O SIGNO DA VERDADE

Assim como veio se foi em mil pedaços
Derramou-se no frágil tecido da realidade
Afunilando-se rumo a um foco único
E um anjo foi designado seu regente
E este criou setenta e sete mil obreiros

Milênios são como segundos na eternidade
Segundos são como milênios na obscuridade
A ironia de o absoluto parecer tão relativo
A fantasia de o relativo compreender o absoluto
E foi assim que houve a primeira queda

E todos os espaços deixaram de existir
Pois nunca existiram
Consentimento concedido em outras esferas
E vivificou-se o miraculoso plano da criação
Um leque de freqüências, ondas e símbolos

O que em sonho foi dito eu não recordo
Mas assim era para ser e estava sendo
Pois se eu fosse um anjo como cairia?
E se eu fosse humano como evoluiria?
Mas nem sou o que sou sendo sua parte...


Recife,primeiro de agosto de 2010

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