terça-feira, 26 de outubro de 2010
268> SENHORA DOS AFLUENTES
A vi em uma moldura no rio de águas caudalentas
Na margem distante seu antigo amado ou carrasco
Mas nem tudo foi feito para ser entendido
Algumas portas deveriam estar fechadas
Vermelho, vermelho vivo e vermelho sangue
Quem sois e o que quereis ?
Um vidro entre o superficial e o profundo
Uma lamina entre o divino e o profano
E muitas vidas entre a razão e o absurdo
Sua face abaixo do espelho d’água
Seu sorriso além do tempo
Suas imagens em meus sonhos
A passagem ainda aberta
Na casa da rua de barro
Recife,26 de outubro
Imagem da excelente paisagista Claudia Casella
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