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Chittorgarh-India

terça-feira, 24 de agosto de 2010

241> BEIRA-MAR



Vejo os mares bravios da inquietação humana
Sem entenderem que ondas tanto vem quanto vão
Clarões na noite e o medo no convés
Muitas faces permanecem ocultas ate o choque
Os arrecifes são seus destinos finais

A grave voz que atravessa novamente a neblina
Trás consigo seus cavaleiros do mar
Protetorado dos cristais submersos do saber
Do mar o que é do mar
E assim a vida o é
Esse infinito oceano servindo a justiça

Encontrei sete pedras a beira-mar
Ruínas das criações humanas ditas eternas
Agora partes invisíveis e silenciosos avisos
Como a radiação que não se vê, mas se sente
Procurei, procurei e no fim encontrei
A felicidade a beira-mar.


Recife,24 de agosto de 2010

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