Quando mais um ciclo se fecha
Comprimindo o passado na brecha
Do que restou de nossa meta
E vem uma pausa dos sentidos
Uma espera incerta
Um ultimo suspiro dos sonhos
O derradeiro nostálgico gole .
Duas mãos dadas ao caminharem
Em analogia as rodas de um trem
E seus possantes movimentos
Circulares e cíclicos
A forca motriz que desbravava
Que arrastava a pesada carga
Através de gerações e tormentas .
A solidão e a dor perfeita
Perfeita por ser pura
Pura por ser bela
A emoção do reencontro
A tristeza da partida
Verdadeira essência da balança
Escrito no sol de libra
Recife, 17 de abril de 2009
sexta-feira, 16 de abril de 2010
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